sábado, 23 de março de 2013

Moda: percepção pessoal dos últimos anos


Minha percepção sobre as coleções de Moda dos últimos anos é de que as propostas estão se tornando cada vez mais atemporais e se incorporando ao estilo pessoal de cada um, independente do que está em voga. Estampas de animais, florais, geométricos são exemplos clássicos de propostas que permancem há muito tempo resguardando, é claro, os tecidos e modelagens típicas de cada época/estação.

A indústria de Moda lança as tendências e cabe a cada um construir a sua identidade visual incorporando os elementos que estejam mais adequados ao seu modo de vida e estilo. Suas escolhas se mantêm, independente se a coleção foi de 2011, porque associou-se a proposta ao próprio estilo, tornando se algo único. Não estou me referindo as pessoas que são refêns da Moda, mas sim aquelas que usam a Moda a seu favor e adotam as propostas que se identificam, sem medo de ousarem e continuarem usando, mesma que sua peça favorita tenha sido a melhor aposta do inverno do ano retrasado.

Particularmente, estou adorando a Moda democrática dos últimos anos: use o quiser, use quem quiser. Claro que o bom senso deve filtrar aquilo que é mais adequado para cada tipo físico e ocasião. Nem tudo foi feito para todos. No entanto, disse que estou adorando as últimas propostas de roupas e acessórios: spikes, metálicos, camisas, boyfriend, bordados, paêtes (olha que os paêtes dominam há muito tempo – tenho um casaco incrível de 30 anos que foi da minha mãe)… e acho interessante analisar como muitas coisas sugiram como releitura de outras épocas. 

Quando se incorpora a Moda a seu estilo, ela se torna atemporal. Existe aquilo que todo mundo adere; quem não tinha um jaqueta jeans do Hard Rock Cafe, Planet Hollywood ou uma camisa desestruturada xadrez? Já pensou em como as camisas Jeans estão super em alta hoje ou como a camisa xadrez nunca deixou de existir no guarda roupa. Existe aquilo que é feito para poucos, que tem uma presença visual muito forte; só para quem tem muito estilo. Sigo o que gosto, mas em primeiro lugar, sigo o que se identifica com o meu estilo. Algumas coisas nunca vou usar, porque simplesmente não tem nada a ver comigo; mas confesso que estou adorando essa Moda eclética, repleta de alternativas.